sábado, 16 de março de 2024

Praça General Valadão marca início da capital projetada

Praça está no marco zero da cidade 
Fotos: Silvio Rocha


O busto do homenageado, general Valadão

Publicação compartilhada do site da Agência Aracaju de Notícias, de 17 de setembro de 2018 

Praça General Valadão marca início da capital projetada

Um lugar cheio de histórias fascinantes, que guarda importantes construções históricas e leva o nome de um ex-governador do estado, que defendia os interesses das classes mais populares no século 19. Essa é a praça General Valadão, situada no Centro da cidade.

Inaugurada em 24 de outubro de 1924, a praça é considerada o marco zero da cidade. Tudo começou quando o primeiro presidente da Província de Sergipe Del Rey, Inácio Joaquim Barbosa, contratou o engenheiro militar Sebastião José Basílio Pirro para planejar a cidade, fundada em 1855. A praça estava dentro do chamado ‘quadrante de Pirro', que tinha como ponto inicial a praça Fausto Cardoso e a partir do qual foi traçado o tabuleiro de xadrez, dando forma à nova capital. O desenho se estendeu para os sentidos norte, oeste e sul, e se desenvolveu a partir da antiga Alfândega, onde hoje funciona o Centro Cultural de Aracaju.

No entorno da praça também está uma das primeiras construções de Aracaju, o edifício da Cadeia Pública, que abrigava os presos no Palácio Serigy, onde funcionou durante muitos anos a Secretaria de Estado da Saúde. Ali também está o antigo hotel Palace, e o prédio mais alto de Sergipe, o edifício Cidade de Aracaju, conhecido como Maria Feliciana.

Ao lado da praça também está o Beco dos Cocos, uma importante rota de passagem de cargas de cocos, que já foi citado por Jorge Amado em seus livros. Mantendo a tradição, o vendedor Francisco dos Santos, 63, comercializa coco há 20 anos na praça. "Gosto muito daqui porque é sossegado, apesar do movimento do comércio. Vem muita gente tomar água de coco debaixo das árvores da praça", contou.

Nomes

De acordo com o pesquisador de história, Osvaldo Ferreira Neto, a praça já recebeu diversas nomenclaturas. "Por muitos anos, a praça foi chamada de Praça da Cadeia, Praça da Alfândega, Praça 24 de Outubro, data em que é comemorada a emancipação política de Sergipe, e também já foi nomeada praça Ciro Franklin de Azevedo, que foi um ex-governador do estado. Já foi a Praça do Quartel, porque ali estava o antigo quartel do 28º Batalhão de Caçadores, e por fim, General Valadão dá o nome à praça a partir da década de 20, ganhando um busto do homenageado", explicou.

Natural de Neópolis, Manuel Prisciliano de Oliveira Valadão, mais conhecido como general Valadão, foi militar e político brasileiro. Ele foi senador, deputado federal e governador de Sergipe em 1894, quando se destacou. Fazia parte do grupo dos ‘Pebas', apelido que passou a identificar seu grupo político à época. Quem também fazia parte desse grupo era o então deputado estadual, Fausto Cardoso.

Diferente dos outros políticos, o general Valadão era um governante liberal. Ele apoiava a república e lutava pelos direitos do povo. Era também contra a escravidão e contra a monarquia. Com apenas 15 anos de idade, alistou-se voluntariamente no exército brasileiro e, assim como o poeta Francisco Camerino e o militar da Marinha Almirante Barroso, também participou da Guerra do Paraguai em 1864. Ele faleceu aos 72 anos de idade. Não se sabe a causa de sua morte.

Texto e imagens reproduzidos do site: www aracaju se gov br

sexta-feira, 8 de março de 2024

Sergipe se destaca pela produção do coco que abastece várias cidades do país




Fotos reproduzidas do google e postadas pelo blog

Publicação compartilhada do site G1 GLOBO SE., de 7 de março de 2024  

Sergipe se destaca pela produção do coco que abastece várias cidades do país

A Associação Nacional de Produtores de Coco informou que de dezembro de 2023 a fevereiro deste ano, as vendas no país cresceram 35 %, em relação ao mesmo período do ano passado.

Por g1 SE

Em Sergipe, nos últimos três meses, foram produzidos 211 milhões de cocos. A Associação Nacional de Produtores de Coco informou que, de dezembro de 2023 a fevereiro deste ano, as vendas cresceram 35%, em relação ao mesmo período do ano passado, e o volume passou de R$ 148 milhões para quase R$ 200 milhões.

Somente em uma propriedade da cidade de Neópolis, a 120 Km da capital sergipana, foram colhidos em média, por dia, 40 mil cocos.

“A gente tem a produção aqui voltada pro que a gente chama coco de mesa, aquele coco que você tomou no Rio de Janeiro que você tomou em São Paulo e nas praias do Nordeste em geral, esse coco é produzido em Sergipe”, disse o produtor Victor Paim.

De acordo com dados do IBGE, Sergipe é o quarto maior produtor da fruta no país e, além disso, segundo o produtor, tem vantagens que impulsionam a comercialização. “A qualidade do produto que é vendido aqui é melhor pelas condições climáticas e o solo, já que nosso coco é para ser consumido in natura e a localização do estado deixa o frete mais barato em relação aos demais estados", explicou.

A crescente oferta também gera empregos em diferentes setores. “Compensa a gente vir atrás do frete dessa fruta”, disse o caminheiro, Jean Alexandre da Rocha, que este mês viajou duas vezes para fazer entregas, sendo a última com cerca de 12 mil unidades para o estado do Mato Grosso do Sul.

“Faça chuva ou faça sol, não tem tempo ruim para o coco”, comemora o vendedor José Mário, que comercializa o produto na Central de Abastecimento de Aracaju.

Texto reproduzido do site: g1 globo com/se

quarta-feira, 6 de março de 2024

Projeto Verão 2024, na Orla de Atalaia, em Aracaju














 

Projeto Verão 2024, na Orla de Atalaia,
na cidade de  Aracaju.
Fotos: Max Carlos, Igor Matias, 
 Michel Oliveira e Arthuro Paganini, 
Reproduzidas do site: www se gov br

Esquadrilha da Fumaça estará no aniversário de Aracaju

Foto: Tenente Marcus Lemos

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 6 de março de 2024

Esquadrilha da Fumaça estará no aniversário de Aracaju

A Esquadrilha da Fumaça possui mais de 70 anos de história

O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), popularmente conhecido como Esquadrilha da Fumaça, confirmou presença no aniversário de Aracaju, no próximo dia 17. A festa celebra os 169 anos da transferência da capital de Sergipe, de São Cristóvão para Aracaju. A Esquadrilha da Fumaça originou-se pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, sediada na cidade do Rio de Janeiro.

“É sempre bom fazer demonstrações no Nordeste. Faz seis anos que Aracaju não recebe a Esquadrilha da Fumaça”, afirma o Capitão Aviador André Nery Bezerra, um dos pilotos do Esquadrão e que é natural da capital sergipana. “Certamente será especial para todos, mas para mim ainda mais. Poder fazer uma demonstração com a Esquadrilha na cidade onde eu nasci, sendo uma representação do nordestino, do sergipano e, especificamente, do aracajuano dentro desta equipe, é algo inexplicável”, complementa o capitão.

A Esquadrilha da Fumaça possui mais de 70 anos de história e mais de 4000 demonstrações realizadas no Brasil e exterior. Diante do reconhecimento nacional e internacional, o Esquadrão de Demonstração Aérea concretizou-se como instrumento de difusão da política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica, atingindo um lugar de destaque nos principais meios de comunicação dos países por onde passa.

Com informações da Esquadrilha da Fumaça 

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticia com br

domingo, 3 de março de 2024

"Sergipanos" no Museu da Gente Sergipana

Publicação compatilhada do site RADAR SERGIPE, de 3 de março de 2024

"Sergipanos" celebra a cultura e a história do estado em agradável noite no Museu da Gente Sergipana

Na noite desta terça-feira (27), o Museu da Gente Sergipana foi palco do lançamento do projeto editorial "Sergipanos", que tem como objetivo revelar os bastidores e trajetórias de personalidades e empresas que, por meio da sua atuação profissional, desempenham papel fundamental na economia, cultura e história de Sergipe. O projeto foi idealizado pelas comunicadoras Rebeca Teixeira e Charlene Jesus e está dividido em quatro seções (Advogados na busca diária por justiça; Arquitetos, Engenheiros e Construtoras que projetam um novo Sergipe; Empreendedores que movimentam a economia; Profissionais da Saúde que fazem a diferença) que registram o cotidiano daqueles que contribuem para o desenvolvimento do estado.

"Este livro se torna um registro valioso, capturando momentos e imortalizando o esforço e a dedicação da nossa comunidade", destaca Rebeca Teixeira, uma das mentes por trás da organização da obra. "Unimos esforços para criar um compilado envolvente de histórias inspiradoras de pessoas e marcas, algumas amplamente conhecidas e outras que merecem ser descobertas", complementa a jornalista.

Para além de um projeto profissional, "Sergipanos" é também a celebração de longos anos de amizade entre as organizadoras. "O livro surgiu para mim através de um convite feito pela minha amiga irmã Rebeca e se transformou em um projeto único e plural em nossas vidas", conta Charlene Jesus. "Não imaginei que aquela menina que nasceu em Estância e veio para a capital conseguisse, próxima dos seus quase 50 anos, estar cercada de tantas personas incríveis, contando histórias fantásticas que certamente irão incentivar tantas outras pessoas a caminharem em busca da realização dos seus sonhos", acrescenta a profissional.

Uma noite de muita arte e sergipanidade

Durante o lançamento do livro, o público pode assistir a um pocket show da cantora Sandyalê, uma das personalidades que teve a sua história contada na obra, além de acompanhar em tempo real a execução de uma obra do renomado artista plástico Tintiliano, que pintou um quadro enquanto acontecia o evento. "Fiquei muito feliz de estar incluído entre as pessoas que, de uma forma ou de outra, contribuem para o desenvolvimento do nosso estado", destaca Tintiliano, que também foi um dos sergipanos presentes no livro e assinou a arte da capa. "Nasci, cresci, estudei e trabalhei aqui e fico muito honrado de ter o meu trabalho simbolizando essa terra maravilhosa", complementa o artista. 

Para os presentes na noite, o sentimento foi unânime: orgulho de ser sergipano. A advogada Laura Figueiredo, que participou do livro e esteve presente no lançamento, conta que o fato de o evento ter sido no Museu da Gente Sergipana fez toda a diferença. "Foi extremamente simbólico e emblemático, por ser um lugar que expõe nossa grandiosidade cultural", conta a advogada. "Como admiradora da cultura e empreendedorismo de Sergipe, fiquei entusiasmada quando a proposta foi lançada". 

Já a arquiteta Hertha Dantas, também participante da obra, destaca que o livro foi "uma oportunidade de revisitar e eternizar a sua trajetória enquanto profissional. Além disso, pude ainda conhecer novas histórias que fomentam o mercado e expandir as relações interpessoais". 

O médico Ueslhe Gama, que também teve a sua história contada no projeto, considera que o lançamento foi uma oportunidade de reunir pessoas importantes para a história do estado. "Se a gente fosse marcar um encontro com todas aquelas pessoas ali presentes, seria quase impossível. Então o livro foi essencial para que isso acontecesse", conta o profissional. 

O evento contou também com nomes importantes da imprensa sergipana. O jornalista Cláudio Nunes, por exemplo, considera que o projeto traz consigo um diferencial. "Tive a certeza de que não estava apenas participando de mais um lançamento de um livro, mas de um projeto que, com certeza, anualmente, vai registrar para o futuro de pessoas empreendedoras que fazem Sergipe maior", conta. "Mais do que uma jornada pelos bastidores de quem faz pulsar a economia sergipana, com trabalho e determinação, Charlene e Rebeca consolidaram um projeto que todo ano terá um gostinho de "quero mais". Que venha a segunda edição, com toda qualidade e competência, como foi feito o primeiro", finaliza. 

Sobre a obra

O projeto editorial "Sergipanos" apresenta 33 textos que englobam uma grande variedade de perfis. São histórias únicas, com diferentes trajetórias e desafios, mas com algo em comum: a busca por fazer a diferença nas suas áreas de atuação e no estado. Sob a edição editorial de Rebeca Teixeira, o material foi produzido pelos jornalistas Carluz Lima, Clara Dias, Malu Araújo, Sueli Carvalho e Valnísia Mangueira. Para completar, conta ainda com um prefácio de Ancelmo Gois, renomado jornalista sergipano, reconhecido principalmente pela sua coluna no jornal O Globo. 

A direção de arte do livro é do designer Giordano Macena e o projeto gráfico é assinado por Adilma Menezes. O livro foi impresso pela editora e gráfica J. Andrade.

Texto e imagem reproduzidos do site: radarse com br

sábado, 2 de março de 2024

Projeto Verão: na Orla de Atalaia, em Aracaju.













Projeto Verão: parceria entre Governo e Prefeitura, 
na Orla de Atalaia, em Aracaju. Acontece até domingodia 3, 
com atrações musicais, multiculturais...
Fotos: Michel de Oliveira/PMA e Arthuro Paganini.
Reproduzidas do site: www se gov br

sexta-feira, 1 de março de 2024

Livro sobre Ana Lúcia será lançado nesta sexta em Aracaju

A publicação do livro ficou por conta
 da Assembleia Legislativa

Legenda da foto: O livro ressalta a história coletiva da professora Ana Lúcia

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de  1 de março de 2024

Livro sobre Ana Lúcia será lançado nesta sexta em Aracaju

O livro “Professora Ana Lúcia, a trajetória de uma intelectual orgânica: múltiplos olhares” será lançado, às 16 horas desta sexta-feira, na Praça Tobias Barreto, em Aracaju. Não será um simples lançamento: como a trajetória da professora e ex-deputada estadual tem sido marcada pela luta nos campos sindical, social e cultural, a chegada do livro em homenagem à educadora também envolverá a cultura e os saberes sergipanos.

A ideia do livro surgiu há três anos pelo professor Evanilson Tavares de França e um grupo de professoras e professores, que compreenderam que uma trajetória de vida como da professora Ana Lúcia deveria estar escrita. Também considerando a história coletiva da professora, dirigente sindical e ex-deputada estadual, essa história também seria construída coletivamente.

As dezenas de textos que compõem o livro foram escritos por pessoas que que vivenciaram junto da professora Ana Lúcia, momentos marcantes, decisivos e históricos, das lutas travadas. Eram pessoas/comunidades abandonadas pelos poderes públicos. Os desvalidos da terra, dos direitos mais básicos.

A professora Ana Lúcia, é uma personalidade sergipana que jamais deve ser esquecida, porque o seu legado foi dentro dos seres humanos. E para ficar definitivamente marcada, cravada nos anais da história de Sergipe, julgamos que nada como registrar sua trajetória, narrada pelos próprios protagonistas.

A publicação do livro ficou por conta da Assembleia Legislativa. A construção do ato de lançamento contou com o apoio do SINTESE, da CUT Sergipe, do Partido dos Trabalhadores e também dos mandatos do deputado federal João Daniel e do senador Rogério Carvalho.

Texto e imagens reproduzidos do site: www destaquenoticias com br

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Comemoração dos 189 anos da Polícia Militar






Comemoração dos 189 anos da Polícia Militar 
do Estado de Sergipe (PMSE).
 Criada em 28 de fevereiro de 1835, 
15 anos após a emancipaçãopolítica de Sergipe...
Fotos: Arthur Soares
Reproduzidas do site: www se gov br

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

“Véio” é doutor da UFS

Véio" é reconhecido mundialmente pelas
 esculturas em madeiras mortas

Legenda da foto: O Título é um reconhecimento da importância cultural de “Véio”

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 26 de fevereiro de 2024

“Véio” é doutor da UFS

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) aprovou por unanimidade a concessão do título Doutor Honoris Causa ao artista plástico Cícero Alves dos Santos, conhecido popularmente como “Véio”. A entrega da honraria acontecerá às 17 horas do no próximo dia 5, no auditório do Senac, em Nossa Senhora da Glória/SE.

O Título foi posposta pelo Campus do Sertão, por meio do diretor Maycon Reis, em conjunto com o diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Adriano Antunes. Com a entrega da homenagem, a UFS ratifica a relevância do trabalho de “Véio” na história cultural sergipana, reconhecido nacionalmente e internacionalmente, principalmente, pelas esculturas em madeiras mortas, que representam movimentos socioculturais por meio das suas imaginações inspiradas na vida do Sertão.

A Universidade Federal de Sergipe concede o título de Doutor Honoris Causa como homenagem máxima conferida pelo Conselho Universitário (Consu) a personalidades que se distinguiram, seja pelo saber, seja pela atuação em prol da Filosofia, das Ciências, da Técnica, das Artes e das Letras, seja pelo melhor entendimento entre os povos ou em defesa dos direitos humanos. A solenidade é aberta ao público.

Fonte e fotos: UFS

Texto e imagens reproduzidos do site: www destaquenoticias com br

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Ventos fortes destelham parte do mercado de Aracaju (2024)

Legenda da foto: A forte ventania assustou quem estava
 no mercado - (Crédito da foto: Nilton Sérgio).

As telhas do mercado foram jogadas a 
vários metros de distância.

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 24 de fevereiro de 2024

Ventos fortes destelham parte do mercado de Aracaju (2024)

O Mercado Municipal de Hortifruti Maria Virgínia Leite Franco, no centro de Aracaju, teve parte do telhado arrancado por fortes ventos na manhã deste sábado (24). Algumas lojas comerciais também foram atingidas pela ventania, mas ninguém ficou ferido. A Defesa Civil Municipal emitiu alerta de chuva moderada para as próximas 24 horas. O aviso indica, ainda, possibilidade de ventos fortes e raios na Grande Aracaju. A mensagem foi encaminhada à população através do Serviço SMS 40199.

A medida preventiva tem como base informações atualizadas pelo serviço de previsão meteorológica do sistema ClimAju e centros especializados em meteorologia. Com o alerta em vigor, as equipes permanecem em atenção para atendimento a eventuais demandas e monitoramento. O coordenador da Defesa Civil de Aracaju, Robson Rabelo, ressaltou que “a população deve evitar transitar próximo às estruturas sucetíveis aos impactos do vento, como por exemplo painéis de publicidade, assim como não devem se abrigar debaixo de árvores ou de coberturas frágeis”.

Texto e imagens reproduzidos do site: www destaquenoticias com br

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Post compartilhado do Perfil do Facebook de José de Oliveira, em 24 de fevereiro de 2024

O acidente de ontem, trouxe lembrança de tragédia do ano de 1977

A tragédia no mercado de Aracaju, em 17 de junho de 1977

No dia 17 de junho de 1977 (sexta-feira), um redemoinho se formou no Rio Sergipe e partiu em direção ao antigo Mercado das Verduras, destruindo boa parte do telhado, que desabou, deixando um triste saldo de 09 mortos (dentre elas 05 soterradas pelos escombros) e 145 feridos.

Segundo os Jornais, por volta das 7:00 uma grande ventania começou a soprar na região do Cais do Porto, sendo seguida de um forte chuva. A ventania fez com que as telhas de zinco do Mercado das Verduras fossem atiradas a centenas de metros de distância. Com isso, a sustentação da cobertura do prédio não resistiu, desabando sobre os feirantes e os compradores. Calcula-se que por volta de 700 pessoas, entre feirantes e compradores, estavam no local no momento do desabamento.

Pesadas vigas de madeira foram levadas pelo vento, que caíram sobre vários barracos localizados nas adjacências dos Mercados Thales Ferraz e Antonio Franco, destruindo-os. Pedaços de zinco agarrados em madeira caíram sobre algumas pessoas e carros estacionados em frente ao Mercado das Verduras.

Logo após a tragédia, Soldados do Corpo de Bombeiros se dirigiram ao local para o resgate das vítimas e a retirada dos escombros. Ambulâncias do INPS, IPES, SESI, SINDIPETRO, Polícia Militar e PETROBRÁS transportaram os feridos para os Hospitais Cirurgia, Clínica dos Acidentados, Posto do INPS (Bairro Siqueira Campos), Hospital São José e Hospital da Polícia Militar. Populares, Escoteiros e vários estudantes dos Colégios CCPA e GCM colaboraram com a retirada dos escombros e verduras para o pátio da antiga Estação Ferroviária. O povo foi convocado a dirigir-se aos Hospitais para a doação de sangue.

A partir das 11:00 as Emissoras de Rádio passaram a transmitir recados dos feirantes para os seus parentes no interior do Estado.

O prédio onde estava localizado o Mercado das Verduras foi construido em 1918 e pertenceu a Firma Cruz & Irmãos. Era um Trapiche onde o açúcar era armazenado para o embarque nos navios. Na administração do Prefeito Aloísio Campos (1968-1970) foi alugado pela Prefeitura e passou a servir como Mercado das Verduras.

Em 1974, o então Prefeito Cleovansóstenes Pereira de Aguiar, pretendia demolir o prédio para a construção do Anel Rodoviário com 02 pistas na área do Mercado. Com isso, os feirantes seriam transferidos para o CEASA. Os feirantes não gostaram da idéia e se mobilizaram para permanecer no local.

O prédio onde aconteceu a tragédia não existe mais. Foi demolido para dar lugar a uma avenida.

No dia seguinte a tragédia os feirantes se aglomeraram na Antiga Estação da Leste Brasileira.

Fotos: Jornal Gazeta de Sergipe  nr. 5.749 de 18/06/1977.

Jornal da Cidade nr. 1454 de 19/06/1977.

 



Post publicado originalmente em 27 de julho de 2010,
no blog 'Aracaju Antiga', de José de Oliveira B. Filho.
blog: aracajuantigga blogspot com