sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Praia dos Artistas, Bairro Coroa do Meio, em Aracaju

 Banhistas ignoram aviso de perigo e entram no mar

 Entidades esperam que acidentes diminuam 
com as placas fixas.

Placas móveis serão colocadas diariamente conforme 
a maré e pontos críticos (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)

Publicado originalmente no site do G1 SE., em 17/05/2012 

Placas de orientação de perigo são instaladas em praia de Aracaju

Risco de afogamento é alto...

Encontro do rio com o mar forma buraco de 6 metros de profundidade.

Marina Fontenele
Do G1 SE

O Corpo de Bombeiros de Sergipe registrou mais de 300 salvamentos nas praias de Aracaju somente no ano de 2012. Outros três casos de afogamento foram fatais, dois deles aconteceram na Praia da Praia dos Artistas no trecho conhecido como ‘boca das pedras’ onde o Rio Sergipe deságua no mar. Para evitar que novos casos aconteçam foram fixadas placas informando o perigo.

 “O encontro do rio com o mar cria uma correnteza forte em formato de redemoinho que ‘puxa’ o banhista para um canal de cerca de seis metros de profundidade. Em apenas alguns passos, cerca de quatro metros, começa esse canal. Até quem sabe nadar não consegue sair”, explica Luciano Leal – diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Sergipe (ABIH).

 A Secretaria de Estado de Turismo, a ABIH e os Bombeiros se uniram para confeccionar duas placas fixas que foram instaladas na praia, bem próximo ao farol da Orla da Atalaia, e dez placas móveis que serão colocadas diariamente nos pontos mais críticos. Todas têm o aviso em português e inglês e são ilustradas para facilitar a compreensão.

“Esse é um canal permanente por isso o perigo é ainda maior. Apesar de ser um problema antigo muita gente desrespeita a indicação de perigo ou nem notava as placas antigas que eram pequenas e móveis. Por isso foram instaladas placas maiores e permanentes, com objetivo de alertar e educar os banhistas”, afirma o tenente coronel Erivaldo, do Corpo de Bombeiros.

 A Praia dos Artistas é considerada a quarta mais perigosa do país. Dois bombeiros trabalham no local durante a semana e aos sábados, domingos e feriados esse efetivo é dobrado nessa área de risco.

Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se

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